Arquivo mensais:março 2013

Pastoral da Criança Diocese de Pesqueira-PE, promove encontro com os agentes de saúde da área indígena do Povo Xucuru.

O encontro aconteceu na aldeia Santana na área indígena de Pesqueira, a Pastoral da Criança reuniu os agentes de saúde do município, eles atuam nas aldeias do povo xucuru com o propósito de apresentar os trabalhos que os voluntários da Pastoral da Criança vem desenvolvendo nas aldeias. Com muita alegria fomos recebidos pelo cacique Marquinho e sua mãe Dona Zenida.

A coordenadora Maria Adriana e Silva e equipe diocesana, apresentaram o vídeo festa da vida para motivar e convidar os Agentes comunitários de saúde para tornarem-se voluntários atuando em suas áreas de conhecimento. Dona Zenilda com sua simplicidade ajudou a reforçar a importância da união dos agentes comunitários de saúde e a Pastoral da Criança para um melhor desenvolvimento nas ações básicas por eles desenvolvidos. No término da reunião muitos dos agentes se colocaram a disposição para fazer parte da Pastoral da Criança como voluntários.

Dalmo leite

Multiplicador da ação comunicação popular

MISSA DA PASTORAL DA CRIANÇA

Missa celebrada junto as crianças acompanhadas pela Pastoral da Criança, contamos com a presença de lideres e coordenadores  da comunidade de Nossa Senhora do Bom Remédio, Pároco celebrante Padre Charles Augusto Silveira de Oliveira.

Neste momento houve entrega de  certificados de crianças que completaram 6 anos de acompanhamento pela Pastoral da Criança, este trabalho que é feito com carinho, amor e dedicação a todas as famílias acompanhadas, e diante do presente momento a comunidade compartilha conosco e recebe a benção do Senhor nosso Deus.

E que o Senhor venha abençoar este nosso trabalho que também é uma missão evangelizadora, e assim conserve todos os lideres com saúde nesta caminhada em prol das crianças que mais precisam do nosso empenho, da nossa força e da coragem de cada um de nós.

Nelcina Gaspar de Almeida

Coordenadora do Ramo Bom Remedio

Muitos precisam de uma segunda oportunidade para acertar.

Quem de vocês já não se deparou com alguém que abandonou a missão ou um trabalho voluntário por mágoa, por estar aborrecido com as críticas recebidas ou por estar cansado de tantas cobranças ou ainda por não ver valorizado seus esforços? Com certeza, conhecemos alguém assim. Essa situação pode nos ensinar muito e nos ajudar a refletir sobre nosso próprio comportamento com relação às pessoas e ao trabalho que desenvolvemos. Sempre é tempo de mudar. A própria Dra. Zilda Arns nos deixou uma lição sobre isso.

Certa vez, a Dra. Zilda contou que, em uma de suas viagens, encontrou-se com as lideranças de uma comunidade e perguntou sobre os materiais educativos elaborados pela Coordenação Nacional e enviado para as bases. Ela queria saber a opinião dos líderes e se esses materiais estavam ajudando no trabalho deles. Foi aí que ela tomou conhecimento que muitos materiais educativos, especialmente os vídeos, eram desconhecido daqueles líderes. Perguntou para a coordenadora porque isso acontecia e descobriu que, por receio de estragar o material, ela trancava os jornais, vídeos, programas de rádio e livros em um baú. A Dra. Zilda ficou intrigada com esta história e chamou a atenção da coordenadora, dizendo que o material era para ser usado e que se estragasse por excesso de uso seria até um bom sinal, sinal de que muitos tinham recebido as orientações ali contidas. Em seguida, a Dra. Zilda refletiu para entender porque isso acontecia. Viu que o zelo da coordenação local pelos materiais estava relacionado com o medo de alguém cobrar o material depois e ele não estar mais ali, em perfeitas condições. A Dra. Zilda percebeu que havia uma falha de comunicação entre as pessoas. O material que foi produzido para ser oferecido para as lideranças e para as famílias da comunidade não foi recebido para ser guardado, como se as pessoas não precisassem saber da informação que ali estava.

Ao perceber que a coordenadora ficou magoada, a Dra. Zilda conversou com ela e compreendeu uma segunda lição. As coordenações precisavam de uma segunda chance para corrigir o erro. E uma maneira de animar esta coordenadora foi elogiar o que de bom ela tinha feito e explicar como ela podia espalhar o material educativo entre os líderes e na comunidade e como também podia divulgar seus conteúdos, sem preocupações. A partir desta lição, na visita a outras comunidades, a Dra. Zilda começou por elogiar primeiro e ver o lado mais positivo das coordenações. As cobranças aconteciam, mas eram feitas de tal maneira que serviam de apoio para melhorar e expandir o trabalho nas comunidades e para aumentar nas coordenações e lideranças o amor pela Pastoral da Criança.

Abraços Clovis

Muitos precisam de uma segunda oportunidade para acertar.

 Quem de vocês já não se deparou com alguém que abandonou a missão ou um trabalho voluntário por mágoa, por estar aborrecido com as críticas recebidas ou por estar cansado de tantas cobranças ou ainda por não ver valorizado seus esforços? Com certeza, conhecemos alguém assim. Essa situação pode nos ensinar muito e nos ajudar a refletir sobre nosso próprio comportamento com relação às pessoas e ao trabalho que desenvolvemos. Sempre é tempo de mudar. A própria Dra. Zilda Arns nos deixou uma lição sobre isso.

Certa vez, a Dra. Zilda contou que, em uma de suas viagens, encontrou-se com as lideranças de uma comunidade e perguntou sobre os materiais educativos elaborados pela Coordenação Nacional e enviado para as bases. Ela queria saber a opinião dos líderes e se esses materiais estavam ajudando no trabalho deles. Foi aí que ela tomou conhecimento que muitos materiais educativos, especialmente os vídeos, eram desconhecido daqueles líderes. Perguntou para a coordenadora porque isso acontecia e descobriu que, por receio de estragar o material, ela trancava os jornais, vídeos, programas de rádio e livros em um baú. A Dra. Zilda ficou intrigada com esta história e chamou a atenção da coordenadora, dizendo que o material era para ser usado e que se estragasse por excesso de uso seria até um bom sinal, sinal de que muitos tinham recebido as orientações ali contidas. Em seguida, a Dra. Zilda refletiu para entender porque isso acontecia. Viu que o zelo da coordenação local pelos materiais estava relacionado com o medo de alguém cobrar o material depois e ele não estar mais ali, em perfeitas condições. A Dra. Zilda percebeu que havia uma falha de comunicação entre as pessoas. O material que foi produzido para ser oferecido para as lideranças e para as famílias da comunidade não foi recebido para ser guardado, como se as pessoas não precisassem saber da informação que ali estava.

Ao perceber que a coordenadora ficou magoada, a Dra. Zilda conversou com ela e compreendeu uma segunda lição. As coordenações precisavam de uma segunda chance para corrigir o erro. E uma maneira de animar esta coordenadora foi elogiar o que de bom ela tinha feito e explicar como ela podia espalhar o material educativo entre os líderes e na comunidade e como também podia divulgar seus conteúdos, sem preocupações. A partir desta lição, na visita a outras comunidades, a Dra. Zilda começou por elogiar primeiro e ver o lado mais positivo das coordenações. As cobranças aconteciam, mas eram feitas de tal maneira que serviam de apoio para melhorar e expandir o trabalho nas comunidades e para aumentar nas coordenações e lideranças o amor pela Pastoral da Criança.

Abraços
Clovis