Filha da Pastoral da Criança

Eu me chamo Jeniffer Lopes Batista, nasci no município de Campinas (SP) e morei 10 anos da minha vida na cidade de Hortolândia (SP), onde fui acompanhada pela Pastoral da Criança na comunidade São Sebastião, da Paróquia de Santa Luzia, Arquidiocese de Campinas, a partir de 1 ano e meio de idade até os 6 anos. Em 2000, minha mãe, Maria Aparecida Lopes Batista, foi convidada para assumir a coordenação da comunidade São Sebastião, missão que aceitou com muita satisfação e felicidade. Aos 9 anos de idade, passei a ser líder mirim da Pastoral da Criança. Minhas tarefas eram acompanhar minha mãe e outras líderes na visita domiciliar, brincar com as crianças durante as Celebrações da Vida, entre outras.

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Em 2007, minha mãe deixou a coordenação em virtude de nossa mudança para a cidade de Acari (RN). Chegando ao município em questão, minha mãe procurou os responsáveis pela Pastoral no município para poder participar. Ela conseguiu envolver meu pai, Antônio Roberto Batista, minhas tias e várias outras pessoas nessa missão. Em 2008, ela se tornou a coordenadora de ramo da Pastoral da Criança no município. Em 2009, fiz capacitação de Saúde Bucal. Em 2010, de Guia do Líder e Alimentação e Hortas Caseiras. Em 2011, de Comunicação Popular e, em 2012, de Brinquedos e Brincadeiras.

Em 2016, aos 19 anos de idade, fui escolhida em Assembleia Eletiva para ser a nova coordenadora de ramo da Pastoral no município de Acari, possuindo responsabilidade em dose dupla, primeiramente por esta ser uma missão tão importante e gratificante, e também por ser a sucessora de uma coordenadora tão dedicada.

Através da Pastoral da Criança, pude vivenciar a missão de amar ao próximo, missão esta dada a todos os filhos de Deus e que a Pastoral executa com tanto afinco e dedicação. Se você deseja servir a Deus amando aos irmãos, adquirir conhecimentos e ensinamentos, visando à construção de um mundo melhor, seja bem-vindo(a) a Pastoral da Criança!

Jeniffer Lopes Batista

Colaboração: Milton Dantas da Silva – coordenador estadual do RN

25 anos da Pastoral da Criança na Arquidiocese de Porto Velho (RO)

Além de líderes, coordenadores e famílias, a celebração em homenagem ao aniversário dos 25 anos da Pastoral da Criança em Porto Velho, Rondônia, contou com a presença do Dr. Nelson Arns Neumann, coordenador nacional adjunto e coordenador da Pastoral da Criança Internacional.  A comemoração aconteceu neste primeiro final de semana de setembro de 2016.

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Colaboração: Maria Goretti Krieger – coordenadora estadual

IX ENCONTRÃO REGIONAL DA PASTORAL DA CRIANÇA-SETOR BARRA DO GARÇAS -MT

ENCONTRO REALIZADO NA CIDADE DO PONTAL DO ARAGUAIA-MT

ONDE VÁRIAS PASTORAIS DA CRIANÇA NA REGIÃO SE REUNIRAM PARA CELEBRAR E FESTEJAR UM LINDO ENCONTRO ENTRE LÍDERES E COORDENADORAS, E TODA A GALERA DO APOIO, E ENFIM FOI MARAVILHOSO OBRIGADA PELA PRESENÇA DE TODOS.

GRATA A REALIZAÇÃO DO EVENTO E CRÉDITOS ESPECIAS AS COORDENADORAS MARIA NAZARÉ, MARLENE, CARMENUNCIA E ESPECIALMENTE A MIM

COORDENADORA DE RAMO JOVELITA COSTA DA COMUNIDADE DE SÃO FRANCISCO DE ASSISIMG-20160904-WA0037IMG-20160904-WA0010 IMG-20160904-WA0011 IMG-20160904-WA0013 IMG-20160904-WA0014 IMG-20160904-WA0015 IMG-20160904-WA0017 IMG-20160904-WA0018 IMG-20160904-WA0019 IMG-20160904-WA0022 IMG-20160904-WA0023 IMG-20160904-WA0024 IMG-20160904-WA0026 IMG-20160904-WA0027 IMG-20160904-WA0029 IMG-20160904-WA0031 IMG-20160904-WA0032 IMG-20160904-WA0034 IMG-20160904-WA0036 IMG-20160904-WA0037 IMG-20160904-WA0038

Homenagem à Dra. Zilda em colégio de Santana da Parnaíba (SP)

 

O Colégio Municipal Dra. Zilda Arns Neumann, em Santana de Parnaíba (SP), também prestou sua homenagem à fundadora da Pastoral da Criança e da Pastoral da Pessoa Idosa, na semana em que a médica faria 82 anos. Faz parte da proposta pedagógica da instituição homenagear o patrono do colégio na data de seu nascimento (25 de agosto).

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A equipe do colégio entrou em contato com a coordenação nacional da Pastoral da Criança e a voluntária Maria Aparecida Luccas da Costa, que atua como capacitadora da ação Alimentação e Hortas Caseiras no setor Jundiaí (233) representou toda a família pastoral nesta ocasião especial.

A data foi celebrada com diversas atividades no colégio, incluindo a abordagem da biografia da Dra. Zilda; a elaboração de uma espécie de Memorial com fotos retiradas da internet, apresentando seu trabalho dentro da Pastoral; e temas trabalhados junto às crianças:

Maternal I = Saúde da criança
Pré I: Nutrição da criança
Pré II: Brinquedos e Brincadeiras
Berçário: Lavar as mãos
Maternal I: Soro caseiro

Colaboração: professora Neiva

Sábado olímpico na Pastoral da Criança – Comunidade Sagrado Coração de Jesus – Duque de Caxias/RJ

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A Comunidade Sagrado Coração de Jesus, do Parque Marilândia, Campos Elíseos, em Duque de Caxias, realizou, no dia 20 de agosto, a Celebração da Vida com o tema Olimpíadas do Rio 2016. Um dia antes de a olimpíada acabar, as crianças tiveram a oportunidade de aproveitar alguns momentos olímpicos. Elas se divertiram com bola ao cesto, boliche e brincaram com uma bola de futebol. Após as atividades e a tradicional Celebração, todas as crianças receberam, simbolicamente, uma medalha e uma tocha olímpica, sendo fotografadas no pódio da Pastoral. Um dia de alegria e diversão para todos que participaram de mais um dia da Celebração da Vida. Somos todos vencedores!

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Nota de falecimento – Rívia Maria Conceição Santos

É com pesar que se comunica o falecimento de Rívia Maria Conceição Santos, que exercia sua missão como coordenadora da Pastoral da Criança na Paróquia Nossa Senhora do Patrocínio, Diocese de Paulo Afonso, município de Paripiranga (BA). Ela faleceu na madrugada do dia 14 de agosto.

Ela passou 3 anos e 11 meses como coordenadora do ramo 1442. Era também articuladora de saúde atuante, capacitadora do Guia do Líder e de Brinquedos e Brincadeiras.

Que virtudes observei na vida de Dra Zilda Arns?

Conheci Dra. Zilda pessoalmente quando já estava com seus 74 anos de idade. A convivência muito de perto, de nem mesmo um ano, com ela me permitiu reconhecer nela uma mulher de fé firme e profunda; uma mulher que foi significativa para meu país e para o mundo pela Pastoral da Criança que fundou, porque foi fruto de uma profunda espiritualidade bebida na fonte que é o próprio Jesus. Uma mulher de oração para quem a eucaristia era fundamental. Essa atitude de fé que ela transmitia aos que estavam a seu redor e se podia perceber na dinâmica de convidar os funcionários que trabalhavam na sede da Pastoral da Criança, em Curitiba, para as celebrações eucarísticas que se faziam aí. Aliada a esta, saltava aos olhos seu amor à Igreja, o respeito e sentido de obediência com que tratava os bispos quando começava sua missão em uma nova Diocese.

A mística de FÉ e VIDA sobre a qual assenta a Pastoral da Criança, foi uma atitude de vida que nela encontrava eco. Repetia contínuas vezes a importância de manter a espiritualidade como fogo que mantém acesa a mística que anima os voluntários a permanecerem firmes em sua missão e que impulsiona as ações da PAstoral da criança. Outra frase que ouvi de sua boca inúmeras vezes:”a espiritualidade é a coluna vertebral da Pastoral da Criança, sem a qual não se pode manter-se nessa missão”;

A confiança que a fazia acreditar na capacidade das pessoas mais simples das comunidades para que se somassem a essa grande rede de solidariedade que é a Pastoral da Criança na luta pela vida das crianças, gestantes e suas famílias.

A solidariedade era outra marca de sua personalidade. O desejo de vida em abundância para todas as famílias pobres fazia dela uma guerreira quando se tratava de lutar pelos direitos delas na área saúde que conhecia bem e em outras questões que dependiam dos políticos; a coragem de enfrentá-los e a persistência quando se tratava da defesa dos mais pobres.

A Vida em abundância que Jesus veio trazer encontrou eco em seu coração e em suas habilidades como médica pediatra. Bastou uma idéia vinda de seu irmão D. Paulo Evaristo Arns para que criasse e colocasse a serviço dos mais pobres seus conhecimentos e capacidades com uma metodologia comunitária de multiplicação do conhecimento e da solidariedade entre as famílias mais pobres, a fim de ajudá-las a resolver problemas simples e com grande eficácia.

Ela contava que ao receber o telefonema de D. Paulo com a proposta, pediu aos filhos que rezassem, pois ela tinha um importante projeto a desenvolver e uma decisão a tomar. Tanto quanto Jesus que vai para o deserto, afasta-se da sociedade judaica para olhá-la de longe e depois retorna com novas regras, quebrando as antigas através do amor, da compaixão, da proximidade, da vida e dignidade das pessoas sobretudo as mais pobres, no meu modo de entender, foi o mesmo movimento realizado por Dra Zilda naquela noite em que desenhou esta maneira nova de recuperar a vida de tantas crianças, gestantes e, nesses últimos anos dos idosos. Sua capacidade de mobilizar e congregar os voluntários para que fossem capacitados a multiplicar ações simples com um jeito novo de educar as mães e as famílias revelou-se a melhor forma de combater a desnutrição, a mortalidade infantil e a violência familiar.

Uma mulher com alma missionária, com audácia para ir além-fronteiras. Quando algum bispo de algum país lhe pedia para iniciar aí a Pastoral da Criança, não media esforços. Destemida colocava-se em disponibilidade e com alegria; não havia distância nem cansaço de viagem que impedisse de se colocar a caminho.

Quero ressaltar a atitude de simplicidade ousada em seu sorriso fácil, nas relações que estabelecia, na ânsia de que a Pastoral da Criança fosse mais e mais conhecida, nas buscas por soluções, por diálogo e pela paz. Uma simplicidade ousada e profundamente revolucionária. Poderia dizer que é a Revolução pela Vida – jamais vista em tamanha proporção. Desconheço em nossa sociedade alguém que tenha provocado mudança tão significativa em favor da vida, preferencialmente das comunidades mais pobres, envolvendo a tantas pessoas, durante tanto tempo! Só pode ser obra de Deus! É o Reino de Deus acontecendo de forma muito concreta aqui e agora!

Sua morte entre os mais pobres de nosso continente, no Haiti, fala da missão pela qual deu a vida até o último instante.

Ir. Rosangela Maria Altoé