Jornal 202 – Rio de Janeiro • Rio de Janeiro – União

No alto do morro Santo Amaro, no Catete, entre becos estreitos, minúsculos campos de futebol com o piso irregular e a presença de policiais fortemente armados da Força Nacional, as crianças da comunidade buscam alguma diversão. Inconformados com a situação dos pequenos, um grupo de moradores resolveu aderir ao trabalho da Pastoral da Criança e fazer algo pelas crianças do morro.


Com a supervisão de Maria da Glória M. da Rocha, coordenadora da Pastoral da Criança no Rio, os moradores formaram um grupo de apoio e solidariedade às crianças da comunidade. Todos os sábados os voluntários se unem para um encontro com as crianças, onde brincadeiras e lanches são oferecidos.
A equipe, mesmo com dificuldades, como o tempo curto e o desemprego, encontra motivação para tocar o trabalho há cinco anos na comunidade. A trajetória do grupo voluntário, que conta com sete integrantes, nasceu da união. A igreja católica mais próxima do morro que frequentavam ficava no asfalto, alguns quilômetros ladeira abaixo. Eles perceberam que era a hora de construírem sua própria paróquia. Num esquema de cooperação e mutirão, construíram com os próprios esforços uma pequena capela no alto do morro. A pequena igreja, que não chega a caber mais de 50 pessoas, é uma espécie de sede do trabalho da pastoral no Morro Santo Amaro. Os voluntários reconhecem a importância de continuar tocando o projeto onde ainda há pessoas muito carentes.
Colaboração: Tiago Coelho

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