A Pastoral da Criança de Setor Belém da Arquidiocese de São Paulo realiza Assembléia Avaliativa de
Coordenadores de área e ramo, capacitadores, multiplicadores e conselheiros econômicos, atuantes na Pastoral da Criança pelo Setor Belém, estiveram reunidos nos dias 23 e 24 de agosto para a Assembléia Avaliativa 2014. Durante dois dias de ensinamentos, receberam orientações e refletiram sobre o real sentido da fé, caridade e doação ao próximo.
“Os caminhos são difíceis, mas temos de ter força, vencer obstáculos. Temos de nos fortalecer para sair em missão”, disse a coordenadora Diocesana do Setor Belém, Deolinda da Cruz Santos Gomes, na abertura da Assembléia realizada no Centro de Formação Sagrada Família, no Ipiranga.
Ao trabalhar o tema “A Fé que Vivemos”, Dom Edmar Peron falou sobre ter presente a ligação “o que eu celebro é o que eu vivo no dia a dia”. O Bispo auxiliar evidenciou que “participar da Eucaristia significa escutar o Senhor e pôr em prática o que Ele manifesta, nos pede e deseja de nossa vida”. Segundo Dom Edmar, “se não soubermos ouvir com o coração haverá sempre distância entre a Palavra e a nossa vida”.
A presença do padre Marcelo Monge proporcionou aos participantes esclarecimentos sobre o trabalho da Cáritas Arquidiocesana. Ressaltou a acolhida àqueles que necessitam e valorizou o papel da líder na Pastoral da Criança na atenção e carinho com as mães. “Quando acolhemos, criamos uma sociedade mais humana, mais fraterna.”
O padre Julio Lancellotti comparou o trabalho das líderes com a caminhada de Maria pela região montanhosa. “A Pastoral faz entrar em contato com situações que não se conhecem previamente. Muitas vezes seguimos por caminhos mais difíceis. Para servir corremos riscos.”
A Assembléia teve espaço para a oficina Mil Dias, que focou o acompanhamento da gestante e das crianças até os dois anos de idade. A oficina apresentou estudo sobre a relação entre crianças nascidas com baixo peso e o maior risco de desenvolver de certas doenças (coração, colesterol, diabetes, obesidade), razão pela qual é necessário priorizar o acompanhamento da gestante desde o inicio da gravidez e disseminar informação para reduzir fatores de risco.
Na oficina foi anunciado o projeto Vigilância Nutricional para crianças de zero a seis anos, que consiste em acompanhar a evolução do IMC. O projeto foi implantado no Setor Ipiranga, em breve, deverá ser levado a todas as Regiões da Arquidiocese.