Poesia em homenagem à Pastoral da Criança

Mais de 10 anos de voluntariado foram a motivação de Rosana Assunção Alvarenga, de Colombo, região metropolitana de Curitiba (PR), para escrever uma poesia. “A Pastoral entrou na vida dela muitos anos atrás e essa foi uma forma de mostrar o amor que ela sente”, relata Fernanda Cristina Alvarenga de Oliveira, filha de Rosana, que enviou o texto para a coordenação nacional da Pastoral da Criança.

Um ramo verde esperança

Diante de uma situação,
diante de sorrisos de crianças, apagados,
pela fome... pela desnutrição,
pelas mortes espalhadas,
diante da desolação...
diante da mãe, que ali sofre,
o pouco caso da nação.
Um ramo verde de esperança,
tocou o coração, fez aliança,
entre três anjos,
que se preocuparam com nossas crianças.
Através desse gesto partilhado,
o amor foi propagado,
a terra foi bem preparada.
O ramo verde se elevou,
criou forças, fecundou,
Um anjo foi nomeado,
para o cultivo foi enviado,
cercou-lhe de carinhos e cuidados,
ofertou serviço, caridade,
saúde, alimentação;
formou um exército,
de alegria e prontidão,
que disse, sim, vou servir,
inteira, de coração,
sou voluntária e essa a nossa missão:
combater a desnutrição.
As sementes desse ramo
começaram a se espalhar,
terras boas foram achadas,
muita paz foi derramada,
a beleza do amor divino partilhada.
Esse anjo de luz transcendente,
Zilda, Zildinha da gente,
ensinou as pessoas carentes
seus direitos e obrigações,
assistiu em suas necessidades
da violência, o amor de verdade,
melhoria em suas situações.
Histórias de vidas, por onde passou,
com seus braços fortes, amou e cuidou,
solidariedade, esperança, calor,
celebrando a vida,
agora vivida,misericórdia sentida,
sempre na luz do Senhor.
Muitos anos se passaram,
muitas vidas celebraram,
esse ramo verde de amor,
o ramo que só cresceu,
acolheu, compreendeu.
Muitas crianças nasceram,
sementes de esperança teceram,
desde o ventre, a vida,
que o Senhor ofereceu.
O ramo fortalecido
se esparramou, se fez forte, e nasceu
líder voluntária,
com a mão de Cristo, foi guiada
com amor se ofereceu,
o mundo ouviu, e acolheu
com os pés de Cristo caminharam,
famílias humildes, ajudaram,
pequeninos abraçaram,
com ouvidos muito atentos,
com olhos nos olhos amaram.
Voluntários, líderes do amor,
ajudantes desse anjo servidor,
Zilda, Zildinha da gente,
amou gente inocente e carente,
amou e levou para toda gente,
gestos concretos, transformadores,
gestos de amor expressados,
num mundo melhor na igualdade,
queria a felicidade,
fraterna solidariedade.
Através desse ramo verde,
um ramo com doce união
que leva para vida,
notas de uma linda canção,
que eleva a gratidão,
e traz luz no coração.
Esse ramo de cor pura,
trouxe salvação, 
que canta a vida, canta a ternura
a toda criatura,
que canta o sorriso, semeia esperança,
colhendo de volta,
o sorriso da criança.
Glória a Deus, à Pastoral da Criança.

Rosana Assunção Alvarenga



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